MARACATU NAÇÃO OU DE BAQUE VIRADO
Remanescente da cultura Afro-brasileira, encontrado principalmente em Recife-PE, é uma manifestação cultural que organizada em torno de comunidades onde se localiza a sede da Nação, geralmente em morros e favelas que rodeiam a metrópole.
Este folguedo é proveniente do continente africano, simbolizando os cortejos e coroações de reis e rainhas do Congo e, portanto, está entre nós desde a época da escravidão como uma das fortes referências da cultura afro-brasileira.
A Nação traz os vários personagens de uma corte real – onde desfilam o Rei, a Rainha, os vassalos, a Dama de Passos, que segura a Calunga (boneca protetora do Maracatu), entre outras figuras – que durante o cortejo dançam com movimentos giratórios. Dançando, suas roupas coloridas e imponentes produzem efeitos impressionantes ao olhar de quem as observa, representando ali “toda a sociedade brasileira, o negro, o escravo, o rei e o branco”- (Mestre Walter França do Maracatu Nação Estrela Brilhante do Recife).
O maracatu nação é marcado por uma música forte – o baque – oriunda de uma orquestra de percussão formada por grandes tambores (alfaias), tarol, gonguê, abê e ganzá. É interessante salientar a importância dos mestres dentro do baque, que carregam consigo toda a tradição e consequente força do Maracatu, passando de geração para geração seu conhecimento e sabedoria.
(fonte: www.rochedodeouro.maracatu.org.br)
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VÍDEOS DE VÁRIAS NAÇÕES DE MARACATU DE PERNAMBUCO:
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Documentario de Clarice Kubrusly sobre a história da Calunga (boneca) que pertence aos dois grupos do Maracatu Estrela Brilhante (Recife e Igarassu) e que durante 30 anos ficou sob a posse da antropóloga Katarina Real, quando se deu a divisão. Katarina, para evitar brigas, decidiu doar a boneca ao Museu do Homem do Nordeste em 1996. E desde então os dois grupos de Maracatu disputam a real propriedade da Calunga de Dona Joventina.
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